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Às Aulas para as Luzes: A perspectiva educacional do periódico A Voz do Trabalhador (1920 – 1922)

Atualizado: 1 de set. de 2023

Título: Às Aulas para as Luzes: A perspectiva educacional do periódico A Voz do Trabalhador (1920 – 1922)

Autor: Job Paulo dos Santos Filho










Ano de Defesa: 2021

Orientador: Leandro Antonio de Almeida


Resumo: E quando um jornal não é apenas um jornal? Quando um periódico deixa vestígios que unificam dois campos distintos do trato historiográfico? Essas foram as perguntas que inicialmente nos levaram a investigar A Voz do Trabalhador, procurando reconstruir o pensamento educacional e operário soteropolitano nas primeiras décadas da Republica. A identificação de indivíduos que carregavam de maneira tão vívida os traços socioculturais deixados pela escravidão e, que em determinado momento, buscam um grau de organização que compactua com correntes sociológicas, filosóficas e cientificas originárias da Europa na defesa de melhores condições de vida, nos instiga a conhecer melhor suas realidades. E uma das ferramentas que proporcionam condições importantíssimas para isso é o estudo da produção gráfica desses trabalhadores, que organizados em sindicatos de resistência, passaram a ver na educação libertária uma forma de se emancipar da sociedade burguesa e capitalista, além das críticas antiestatais e anticlericais. Em suma, a premissa é que a partir de uma investigação dos eventos operários nos primeiros anos da Bahia, incluindo a Greve dos Marinheiros e a Grande Greve Geral que abalou Salvador, levando em conta as ocorrências posteriores, possamos montar o cenário que fundamenta a criação do jornal A Voz do Trabalhador, pelo Sindicato de Pedreiros Carpinteiros e Demais Classes, assim como as ideias transmitidas em seus números.




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