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O Feitiço de Conan Doyle

Atualizado: 21 de jun.

O Feitiço de Conan Doyle: Circulação dos Impressos sobre Sherlock

Holmes e Suas Leituras por Crianças e Jovens Brasileiros nas Primeiras

Décadas do Século xx


Autor: Leandro Antonio de Almeida


In: SOARES, Gabriela Pellegrino e RAFFAINI, Patricia Tavares Raffaini (Orgs).

Livros Infantis Velhos e Esquecidos. São Paulo: Publicações BBM, 2022, ISBN: 978-65-87936-18-5


nosso objetivo é analisar o papel da ficção policial, especialmente a protagonizada por Sherlock Holmes, na construção de referenciais de modernidade em crianças e adolescentes brasileiros nascidos na virada do xix para o xx e nas primeiras duas décadas do novo século. O acesso às narrativas policiais imbricou-se com processos de modernização na esfera cultural em todo o mundo, que aguçaram as condições para circulação de ficção em escala nacional. Detalharemos esses aspectos na primeira parte deste capítulo tendo como foco os impressos, considerando as intenções dos produtores e divulgadores quanto a apropriação dos consumidores brasileiros. A generalidade dessa difusão concorreu para acirrar a sensação de “unificação da mentalidade” mencionada por Gilberto Freyre e que está presente em outras memórias e depoimentos. Tais fontes permitirão perceber o duradouro impacto do Sherlock e também seus efeitos variados, os quais dependiam dos variados significados atribuídos ao conteúdo dos impressos, aos efeitos da experiência de leitura e percepção de sua utilidade. Na segunda parte do texto, então, esperamos abordar a mencionada sedução de crianças e adolescentes, como elas construíam referenciais de modernidade a partir da leitura das narrativas sobre o detetive Sherlock Holmes.


Livro disponível digitalmente aqui ou clique na capa.




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